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"Como outras festas cristãs, o Carnaval é continuação de antigos hábitos pagãos. Com suas máscaras e barulhos servia também para expulsar ou atrair seres elementais da natureza, era a época no hemisfério norte de mandar o Ser do Inverno embora e chamar o Espírito da Primavera.
Normalmente o ser humano cria uma máscara social a partir dos 6 ou 7 anos de idade, esta máscara é a imagem que a criança sente que as outras pessoas esperam dela, é uma proteção que evita uma série de aborrecimentos, porém se com o tempo a criança se confundir com a máscara, a proteção pode virar prisão.
Nestes dias, qualquer um pode ser velho, jovem, rico, pobre, bonito ou feio pode-se experimentar uma nova máscara sem grandes consequências, bastando estar atento para que a brincadeira não exceda limites.
A consciência cria um peso sobre o corpo e acaba por enrijecendo-o, quando se dança cria-se um movimento exterior que penetra o corpo e a consciência diluindo muitos hábitos e costumes.
Não por acaso que as festas e rituais religiosos sempre foram acompanhados por danças. Não dá para pensar em carnaval sem dança.
É com a leveza desses dias de breves momentos de respiração anímica que penetramos rejuvenescidos na séria Época da Paixão e da Morte. "
Texto de Evelyn Scheven (O caminho de Cristo e o resgate da magia das festas cristãs)
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