Alessandra Ferreira | Psicóloga Infantil
Porque seu filho está passando por uma fase difícil.
Porque ele voltou a fazer xixi na cama depois dos seis anos de idade.
Porque sua filha está muito briguenta, mandona e batendo nos coleguinhas da escola.
Porque ela anda meio triste, aparentemente você não reconhece nenhum motivo aparente.
Às vezes, a questão não está na criança, mas em nós mesmos. Nesse caso, não é o seu filho ou sua filha que irá pra consulta, mas você mesmo.
Estranho? Você vai ver que não.
Entender mais sobre cada fase do desenvolvimento da criança pode deixar a vida bem mais fácil. Aqui não se trata de passar fórmulas prontas para que os pais sigam uma cartilha de como lidar com o filho. O trabalho do profissional nesse caso é orientar, apresentar detalhes sobre cada fase. Dessa forma, fica mais tranquilo lidar com as dificuldades que na certa surgirão pelo caminho. Saber, por exemplo, a importância de determinadas brincadeiras em cada uma das fases do bebê. Conhecer quais brinquedos nem devem ser apresentados às crianças. Entender o que acontece internamente e como isso reverbera para o exterior.
Tudo isso pode ser esclarecido numa conversa com uma especialista.
Mesmo uma família que ainda espera por um bebê, essa também pode ser a hora de marcar uma consulta. Conhecer cada fase do desenvolvimento do filho que ainda nascerá traz mais segurança, confiança e tranquilidade para o casal. Talvez já tenha ouvido falar no Terrible Two. Uma fase de mudança de comportamento pela qual toda criança passa entre os dois ou três anos. Quando os pais sabem que a fase chegará e sabem também que esse momento faz parte do desenvolvimento natural da criança, tudo fica mais fácil.
Até os sete anos, mãe e filho (a) vivem o mesmo campo emocional. Dessa forma, alguns comportamentos que a criança apresenta nessa fase podem dizer mais a respeito às mães do que efetivamente as próprias crianças. Não há nada de errado nisso, é assim que é. Por isso, quanto mais soubermos a respeito dessa relação pais-filho(a), mãe-filho(a) melhor será para todos: para nós (mães e pais), para as crianças e para a nossa relação com os pequenos.
Não se acanhe. Venha conversar!
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